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OAB de Itapetinga realiza reunião para discutir o andamento do projeto “OAB nas Escolas”

Representantes das Comissões Permanentes da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Itapetinga se reuniram na tarde dessa última segunda, 4, na sede da Ordem para discutir a execução do projeto “OAB nas Escolas”. Essa iniciativa, que tem o objetivo de promover noções de direitos humanos e cidadania para estudantes das Redes Pública e Privada do município, bem como do Ensino Superior por meio de palestras e debates mediados por advogados voluntários, já é uma realidade em vários estados brasileiros.

 “Esse é um projeto nacional, ele já existe, tem em todos os estados, e aqui em Itapetinga a gente deu o nome de “OAB nas Escolas”. O nome original é “OAB vai à Escola”, mas cada Subseção ficou livre para colocar o nome que quisesse”, explicou Fabrício Moreira, presidente da OAB em Itapetinga. 

De acordo com Lana Carla Carvalho, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Subseção, ao tomar conhecimento do projeto viu a oportunidade de fortalecer o papel social desempenhado pela Ordem na cidade. “A gente viu no site da OAB nacional esse projeto ‘OAB vai à Escola’. E então pensamos, porque não trazer esse projeto para as escolas de Itapetinga? E aí nós elaboramos um projeto e lavamos à Secretaria de Educação Municipal e Estadual, e instituições de ensino particular da cidade e apresentamos a nossa proposta. De pronto fomos bem acolhidos, e eu disse ‘nossa que bom, que bacana, então vamos lá, vamos desenvolver’, comentou Carvalho.

O lançamento oficial do projeto aconteceu no dia 22 de abril, no auditório da sede da OAB de Itapetinga, no qual estiveram presentes representantes das instituições de ensino da cidade. De acordo com Carvalho, por conta da receptividade positiva ao projeto houve uma grande requisição. Nesse sentido, como forma de viabilizar a realização do projeto, as demais comissões permanentes, que integram a Subseção da Ordem na cidade, foram convidadas a participarem do projeto como voluntários.  

A proposta é que esse projeto seja de longa duração, dessa forma, a cada ano um tema específico será trabalhado com os estudantes. Nesse ano, em que o projeto tem início em Itapetinga, o tema escolhido foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Escolhemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 70 anos em dezembro. E ela é bem grande, bem ampla, atinge aí o meio ambiente, a pessoa propriamente humana, atinge a mulher, a criança, o idoso, enfim. Como nós temos comissões especificas nesse sentido, vamos convidar todos e vão ser montadas as equipes, cada comissão monta sua equipe que vai até a instituição”, esclareceu Carvalho.

Ela complementa que serão distribuídos materiais didáticos elaborados pela Comissão para que os professores trabalhem com os alunos esse tema até meados do mês de outubro ou novembro, quando ocorrerá a culminância do projeto. “Esses alunos, através do que foi apresentado por nós e desenvolvido pelos professores por meio do material que nós entregaremos, apresentarão para nós o que eles aprenderam ou apreenderam do tema proposto”, informou.

Moisés de Oliveira, presidente da Comissão da Jovem Advocacia, aprovou essa iniciativa. “É um projeto bacana que a Comissão de Direitos Humanos está encampando aqui em Itapetinga, porque eu acredito que, principalmente, hoje em dia em nossa sociedade, onde valores morais são tão fluidos e questionáveis, eu acho importante a gente passar o conhecimento do que são esses valores que foram elevados ao patamar de direitos internacionais”, ressaltou.

Para Lucas Cunha, integrante da Comissão dos Direitos Humanos de Itapetinga, o projeto realça a função social da Ordem. “Como a gente tem um dever perante a sociedade, nesse caso aqui na nossa região, eu acredito que o nosso conhecimento, nossas ideias a respeito dos direitos humanos têm que ser compartilhada e de uma forma bem clara e completa. As escolas, a gente sabe que, talvez, seja o principal meio de acesso ao conhecimento. Então, eu acredito que esse projeto veio somar tanto para a gente como para os estudantes. É isso aí, a OAB além das paredes do fórum, da nossa sede e a gente tendo um papel que vai além da defesa do cliente”, concluiu.