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Em visita à Polícia Civil, representantes da OAB-BA exigem resposta para morte de advogada

Dois dias após o assassinato da advogada Sílvia da Silva Carvalho, ocorrido na noite da última terça-feira (26), na cidade de Feira de Santana, representantes da OAB-BA foram ao prédio da Polícia Civil, no bairro dos Barris, cobrar agilidade e aprofundamento na investigação. Estiveram presentes o presidente seccional, Luiz Viana Queiroz, a vice-presidente, Ana Patrícia Dantas Leão, o secretário-geral, Carlos Medauar, o presidente da CAAB, Luiz Coutinho, e o conselheiro seccional Fabiano Pimentel, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas na Bahia (ABRACRIM-BA), além de conselheiros seccionais que representam a OAB-BA na capital e no interior do estado. O grupo foi recebido pelo delegado Flávio Góis, diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin).  O presidente Luiz Viana deixou claro que qualquer crime, sobretudo aqueles contra a vida, deve ser tratado como prioritário pela polícia, mas que a OAB tem por obrigação se mobilizar em defesa daqueles que compõem a instituição. "Nós, como órgão de classe, viemos aqui para dizer que confiamos na apuração da polícia e esperamos que o trabalho da corporação seja profundo, rápido e realizado na melhor forma possível", frisou Luiz Viana. Ele disse ainda que o presidente da subseção de Feira de Santana, Marcus Carvalhal, compartilha desse sentimento de justiça e toda a Ordem está mobilizada no sentido auxiliar naquilo que for possível. "Estamos à disposição para, dentro do que nos cabe, somar forças e ajudar a resolver esse caso". Camila Trabuco, conselheira seccional que representa a cidade de Feira de Santana, ressaltou que os advogados e advogadas da cidade estão consternados com o ocorrido e que a situação da segurança pública da região é preocupante. "Feira já vive uma realidade de violência. Recentemente tivemos em um único final de semana 18 assassinatos, então nós pedimos que todos os esforços sejam feitos para que este crime não fique impune. Não queremos que a nossa colega seja apenas mais uma nessa lista. Precisamos de respostas e do apoio do Estado para que este caso seja solucionado", afirmou. O delegado Flávio Góis lamentou a morte da Drª Sílvia da Silva Carvalho e reiterou que a corporação está determinada a achar os responsáveis pelo crime. "Nós temos a obrigação profissional, mas também social, de dar satisfação. Assim como foi com uma advogada, poderia ter sido com um delegado, um juiz, um promotor. É lamentável a morte da colega, mas daremos resposta", concluiu. Foto: Angelino de Jesus (OAB-BA)